Ela também se comprometeu a definir em até 30 dias um novo conselho e um novo time executivo, que receberá os relatórios de compliance. A companhia ainda deu uma garantia de US$ 400 milhões para possíveis violações no futuro.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (7) pelo secretário americano de Comércio, Wilbur Ross, à CNBC. A ZTE recebeu a nova multa por conta de uma longa história, que começou com a venda para o Irã e a Coreia do Norte de produtos fabricados nos EUA, como roteadores e servidores. Acordos com esses países são proibidos pelo governo americano e levaram a uma multa inicial de US$ 890 milhões. Na ocasião, a ZTE afirmou que puniu os envolvidos na negociação, mas mentiu, segundo os EUA. Isso levou a uma decisão mais drástica por parte do governo americano: proibir que qualquer empresa americana fornecesse produtos à ZTE. Na prática, a medida impediria as atividades da empresa, que tem parcerias com Google e Qualcomm, por exemplo. O acordo faz com que a ZTE, que emprega mais de 75 mil pessoas, possa continuar fabricando seus produtos. No entanto, a decisão não foi bem recebida por políticos dos dois partidos no Congresso. Eles pretendem se unir para rejeitar a medida. Com informações: Engadget, TechCrunch.