Pesquisa mostra por que WhatsApp Pay perdeu para o Pix no BrasilEm mãos: Xiaomi Redmi Note 11, o mais acessível ainda se sobressai?
A fábrica da Xiaomi na Argentina é dada como um “fato” por um membro da comitiva de Alberto Fernández, presidente do país. O político está em viagem pela China. A fabricante irá confirmar a abertura de uma linha de produção nos próximos dois meses. A responsável pela fábrica é a Etercor, que também lida com a produção de aparelhos da HMD Global, licenciados oficialmente pela Nokia. Juan Pablo Baiardi gerente geral da Etercor, disse que consumidores argentinos procuram alternativas no ramo de celulares, e a Xiaomi “é capaz de dar isso a eles”. O porta-voz complementa: “a marca entende que há um potencial realista para crescimento e desenvolvimento na Argentina.” A empresa argentina irá empregar 400 funcionários no total, que serão encarregados de operar a linha de produção e o atendimento pós-venda em nome da marca chinesa — a Etercor também assumiu essa mesma função no país representando Bose, Nokia e Apple.
Preço do Redmi Note 10 5G deve cair na Argentina
Ao se estabelecer na Argentina, a Xiaomi quer baratear o preço de seus celulares no mercado nacional, reduzindo o preço de alguns modelos para baixo de 80 mil pesos argentinos (ARS). Poucas semanas após o lançamento na China, 100 mil unidades do Redmi Note 10 5G chegaram ao país vizinho. Posteriormente, o celular desembarcou no Brasil em junho de 2021. Além de suporte ao 5G, o smartphone tem armazenamento de 128 GB; tela de 6,5 polegadas com resolução Full HD+, taxa de atualização de 90 Hz; câmera traseira tripla, sendo a principal de 48 megapixels; e bateria de 5.000 mAh. De acordo com a Etercor, as duas variantes do Redmi Note 10 5G lançadas na Argentina na metade do ano passado, o Redmi Note 10S e o Redmi Note 10 Pro, fizeram tanto sucesso no país que vendas “superaram expectativas”.
Após 2 anos, fábrica da Xiaomi no Brasil é incerteza
No Brasil, a Xiaomi não prosseguiu com planos para inaugurar uma fábrica em solo nacional. A empresa DL Eletrônicos, representante da marca por aqui, estava conduzindo um estudo em fevereiro de 2020 — antes da pandemia — para descobrir se era viável produzir os celulares da chinesa no país. O estudo deveria ter sido concluído em maio do mesmo ano. Na época, um executivo comentou em entrevista ao Mobile Time que o consumidor brasileiro “queria fugir do custo”. A expansão da Xiaomi na América Latina acompanha o aumento de 13,4% em encomendas de celulares ao continente, segundo dados da Counterpoint Research para o mercado mobile em 2021. A exportação de aparelhos da fabricante chinesa cresceu 71% em comparação com 2020. Ela agora ocupa o 3º lugar no ranking de distribuição, atrás de Motorola (2º) e Samsung (1º). A Counterpoint estima que, assim que a fábrica da Xiaomi na Argentina entrar em operação, o ticket médio de celulares da marca deve diminuir, aumentando a participação de mercado da companhia na América Latina. A consultoria menciona que a inauguração de uma instalação no Brasil também pode alavancar as vendas da companhia no continente. Com informações: Pagina12