Facebook testa ferramenta que envia suas imagens ao Google FotosQual a diferença entre ‘soneca’ e ‘dar um tempo’ no Facebook?
“Ouvimos pessoas de todo o mundo que queriam que isso acontecesse”, disse Emily Dalton Smith, chefe de impacto social do Facebook, ao Mashable. Ela lembra que o WhatsApp pode ser útil em áreas com baixa conectividade, onde ele pode ser o único app de mensagens acessível. Quando ocorre uma situação de emergência — como um incêndio, desabamento ou enchente — o Facebook pode criar uma página específica para o evento. Nela, os usuários criam posts oferecendo recursos de ajuda como abrigo temporário ou comida. Até então, quem buscava ajuda só podia entrar em contato através de comentários no Facebook ou de mensagens no Messenger. Agora, também será possível chamar outras pessoas através do WhatsApp. Além disso, os posts poderão incluir fotos e vídeos (eles eram limitados somente a texto).
Facebook expande mapas de desastre
O Facebook também está expandindo o acesso a seus mapas de desastres para bombeiros, policiais e outros agentes de emergência estaduais e locais, com a ideia de agilizar o trabalho deles. Isso estava disponível anteriormente apenas para agências internacionais (como a ONU ou UNICEF), organizações sem fins lucrativos (como a Cruz Vermelha Americana), universidades e pesquisadores. A ferramenta Disaster Maps permite acompanhar em tempo real se os usuários têm acesso a energia elétrica e conectividade celular; se conseguiram sair da área de emergência; e de quais serviços e suprimentos eles precisam. Ela promete gerar mapas em até 24 horas, mais rápido que outras alternativas. Mapa mostra cidade de Paradise, Califórnia, e migração de pessoas para Chico durante o incêndio florestal Camp Fire em 2018:
Além disso, o Facebook diz que os mapas de deslocamento foram atualizados, permitindo estimar quantas pessoas saíram de determinada área durante um desastre natural, e em quanto tempo. Eles serão mais precisos, levando em conta as rotas de transporte público e até mesmo concentrações de turistas. Os mapas usam técnicas estatísticas para que não seja possível identificar quais pessoas foram de um ponto a outro. Por exemplo, o Facebook não diz quem se deslocou durante uma situação de emergência: o mapa é dividido em vários quadrados e mostra quantos indivíduos saíram ou chegaram ao longo do tempo. Pensando na privacidade, o tamanho de cada quadrado é maior em áreas pouco povoadas.