O dinheiro vem de um grupo de investidores, em especial a japonesa SoftBank. Ela é dona da ARM, dos robôs da Boston Dynamics, e acionista da 99 (antes 99Taxis). O Uber vai receber US$ 1 bilhão diretamente, e US$ 9 bilhões ao longo do tempo através da compra de ações.
Isso vai limitar o controle do ex-CEO Travis Kalanick. Ele segue no conselho administrativo, e pode nomear duas outras pessoas. No entanto, qualquer mudança futura exigirá uma aprovação majoritária do conselho. Com isso, a Benchmark — que detém 20% do poder de voto no Uber — vai abandonar um processo que abriu contra Kalanick. Isso resolve vários problemas de uma só vez: impede que Kalanick retome a posição de CEO, hoje ocupada por Dara Khosrowshahi; encerra uma batalha judicial; e acima de tudo, garante que o Uber terá dinheiro para se manter nos próximos anos — a ponto de implementar seus carros autônomos. No segundo trimestre, a empresa amargou US$ 645 milhões em prejuízo. Suas reservas financeiras estão diminuindo a um ritmo de US$ 2 bilhões por ano; ela precisa ter lucro e obter investimentos para reverter isso. Em comunicado, o Uber diz que “este acordo é um forte voto de confiança no nosso potencial de longo prazo… isso ajudará a alimentar nossos investimentos em tecnologia e nossa expansão contínua nos EUA e no exterior, ao mesmo tempo em que fortalecemos nossa governança corporativa”. Com informações: Engadget, TechCrunch.