Desde que o Twitter começou a incluir o chamado “blue check”, aquele selinho azul de verificação, no pacote do Twitter Blue, a rede tem colocado mais informações sobre como cada usuário foi verificado. Ao clicar no distintivo, aparece uma explicação. Ela diz se um usuário foi verificado pelo processo anterior ou se ele é um assinante pago. No primeiro caso, há um comentário dizendo que a pessoa pode ou não ter notoriedade. Em um tweet, Musk disse que os “blue checks” concedidos pelo processo anterior serão removidos nos próximos meses. Ele ainda criticou a gestão anterior. “A forma com que eles foram distribuídos foi corrupta e sem sentido”, declarou o novo dono. Não é a primeira vez que Musk critica os verificados. Em novembro, ele disse que os selos criaram um sistema de senhores e camponeses, e que a cobrança seria mais democrática. Em termos práticos, isso quer dizer que pessoas que receberam seu selo de verificação anteriormente — artistas, influenciadores, jornalistas e pessoas ligadas ao mundo do entretenimento, entre outros — terão que pagar para manter a medalha azul.
Novos selos e preço mais alto no iOS
O Twitter Blue foi relançado nesta segunda-feira (12), incluindo oficialmente o selo azul. Tudo que a pessoa precisará fazer, além de pagar, é ter uma conta ativa há mais de 90 dias e um número de telefone confirmado. Caso o usuário troque o nome de usuário, o nome de exibição e a foto de perfil, perderá o selo de verificado e precisará passar por uma revisão para consegui-lo de volta. Essa é uma forma de evitar a bagunça que aconteceu em novembro, quando muitos assinantes do Twitter Blue usaram o selo de verificação para fazer piada. Além disso, novos selos serão usados na rede social. Empresas e sites terão um selo dourado, enquanto governos e associações multilaterais receberão um distintivo cinza. A assinatura ficou mais cara para quem compra pela App Store do iPad ou iPhone: US$ 11 por mês, contra US$ 8 diretamente pelo site. Nas últimas semanas, Musk reclamou da taxa de 30% cobrada pela Apple em transações na App Store. As queixas vieram depois de a fabricante do iPhone reduzir os gastos em publicidade no site. Com informações: TechCrunch, Gizmochina.