Segundo o Twitter, há atualmente 335 milhões de usuários ativos mensais na rede social. Para o terceiro trimestre, a previsão da empresa é que esse número caia para cerca de 330 milhões, em parte devido ao combate às contas falsas. Isso também vai contra as expectativas dos analistas de mercado, que esperavam algo em torno de 340 milhões para o período, de acordo com a Reuters.
A empresa diz que perdeu alguns usuários devido ao Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR), que entrou em vigor na Europa em maio, mas que isso não afetou a receita. E, apesar de não informar o número de usuários ativos diários (que cresceu 11% em um ano), a rede social declara estar tomando decisões para fazer “melhorias de curto prazo que podem aumentar a utilização diária do Twitter”. Se o Twitter não vai bem em quantidade de usuários, pelo menos o dinheiro está fluindo nos cofres da empresa. Depois de 11 anos dando prejuízo, a rede social finalmente se tornou lucrativa no último trimestre de 2017 e tem fechado no azul desde então. No segundo trimestre de 2018, a receita foi de US$ 711 milhões, e parte do bom resultado foi devido à Copa do Mundo, que gerou US$ 30 milhões em anúncios. Já o lucro foi de US$ 100 milhões, sendo que US$ 42 milhões são resultado de uma manobra fiscal. É o terceiro lucro seguido da história do Twitter e o maior deles: os ganhos líquidos anteriores haviam sido de US$ 91 milhões (quarto trimestre de 2017) e US$ 61 milhões (primeiro trimestre de 2018). No entanto, o Twitter já alertou aos investidores que o crescimento deve diminuir neste ano, e os custos vão aumentar.