Twitter vai permitir postagens com até 4 mil caracteres, diz Elon MuskTwitter Files | Rede social teria grupo secreto para censurar usuários
O blue check deve ficar restrito para quem pagar pelo Twitter Blue, serviço de assinatura premium da rede social. Esse ícone será usado para mostrar somente que aquela foi uma conta verificada com o pagamento, sem qualquer checagem adicional.
Por enquanto, algumas pessoas jurídicas e físicas ainda estão com o selo azul, mesmo sendo influenciadores digitais ou jornalistas. Pela regra nova, essas contas deveriam ter o selo amarelo. A única forma de diferenciar as pessoas notáveis dos assinantes do Twitter Blue agora é passando o mouse sobre o selo da pessoa. Quem é assinante terá uma descrição específica de quem foi manualmente verificado pelo Passarinho Azul.
Cadê o selo cinza?
Alguns perfis vinculados a órgãos governamentais também ainda estão com o selo antigo, embora devessem estar com o cinza. A promessa de Elon Musk, dono do Twitter, era separar a cor para diferenciar perfis de ministérios ou secretarias de governo para dar mais ênfase às informações oficiais. Ainda não foi visualizado nenhum selo cinza, exceto o que já vinha sendo usado para destacar contas oficiais. Segundo o perfil oficial do Twitter, essa nova marca será implementada em breve para “governos e contas multilaterais”. Não está claro o que seriam essas contas multilaterais, mas é provável estarem relacionadas a perfis que se enquadrem em duas categorias ao mesmo tempo. Um Ministro de Estado, por exemplo, é uma pessoa notável no governo, mas fala em nome do seu ministério. É diferente de um político sem mandato ou de um senador, cuja fala representa a si próprio apenas.
Verificação colorida e confusa
Musk criou uma imensa confusão com os selos multicoloridos. O bilionário havia prometido o lançamento essas novas marcas de verificação em novembro, sem estipular uma data. Hoje (12), o Twitter Blue foi relançado com o ícone de azul e outras vantagens para quem pagar US$ 8 (cerca de R$ 42, em conversão direta) por mês. A compra é mais cara para usuários do iPhone, como forma de cobrir os custos da taxa aplicada pela Apple nas vendas. A ideia era acabar com a “casta” dos verificados, que, segundo ele, seria uma forma de segregação entre os usuários. Com a liberação geral, surgiu uma onda de perfis falsos tentando enganar as pessoas. Na verdade, o checkmark nunca foi para dar superioridade a ninguém, e, sim, para mostrar a autenticidade daquela conta. Agora, em meio a tantos selos diferentes, não está servindo para propósito algum além de engordar os bolsos do Twitter.