Apesar do número divulgado pela plataforma assustar em um primeiro momento, a quantidade de remoções ainda é pequena (cerca de 1%) se comparada à enxurrada de gravações postadas na rede social no mesmo período. Um dado que chama atenção, no entanto, é que o número representa o maior índice registrado nos últimos trimestres e que, segundo a empresa, houve uma melhoria na remoção de vídeos antes mesmo deles serem divulgados, visualizados ou atingirem 24 horas na plataforma.
Brasil está entre os países com mais vídeos removidos
O Brasil ganhou destaque no relatório ao figurar entre os trinta mercados com os maiores volumes de vídeos removidos – e que juntos representam, aproximadamente, 80% do total de conteúdos apagados. Apesar de o líder do ranking ser os EUA, com quase 18 milhões de conteúdos deletados, o nosso país também chegou a registrar quase 4 milhões no período. Desses, 97,8% foram removidos antes mesmo de receberem qualquer tipo de denúncia e 93,7% não chegaram nem a ser visualizados antes de serem apagados. Outros países que também ganharam destaque na “disputa” foram o Paquistão (mais de 15 milhões), a Indonésia e as Filipinas (mais de 9 milhões cada um), o México, Arábia Saudita, Iraque, Turquia e Tailândia (todos com mais de 2 milhões).
Violações vão de segurança de menores a bullying
A lista de motivos pelos quais os mais de 113 milhões de vídeos foram removidos da plataforma é extensa, com a violação à segurança de menores aparecendo como o principal, com quase 44% dos resultados. Além dele, porém, temas como assédio e bullying, comportamento tóxico e violência explícita também são apontados na seleção. Para localizar e retirar esses vídeos da rede social, o TikTok utiliza uma combinação de pessoas e tecnologia, trabalhando com recursos automatizados, além de moderadores. Com informações: TikTok