Um homem de 38 anos que dirigia seu Tesla Model X morreu logo depois de ser levado ao hospital. O veículo começou a pegar fogo e a área frontal foi totalmente destruída. O que chama a atenção é o fato de o veículo contar com prevenção de colisão autônoma e frenagem automática em caso de emergência. Em uma situação normal, eles poderiam ter evitado o acidente. Nesta terça-feira (27), a National Transportation Safety Board anunciou que dois de seus investigadores estão analisando o caso. “Ainda não está claro se o sistema de controle automatizado estava ativo no momento da colisão”, afirmou a agência pelo Twitter.
— NTSB Newsroom (@NTSB_Newsroom) March 27, 2018 Em comunicado, a Tesla afirmou estar “profundamente entristecida” com o ocorrido e disse que irá colaborar com a investigação. Segundo a companhia, a gravidade da colisão ainda não permite recuperar os registros do carro para determinar o que realmente aconteceu. Para a empresa, o acidente se tornou mais grave por conta da ausência de uma barreira de segurança que deveria estar no meio da avenida. Usado para reduzir o impacto, o item foi removido ou amassado em um acidente interior sem a devida substituição. A Tesla divulgou duas fotos para comparar a situação do local. A primeira delas mostra onde a barreira deveria estar. A segunda foi tirada por uma testemunha do acidente que passa no local diariamente. A foto foi tirada um dia antes da colisão e mostra a situação do local:
Em sua defesa, a companhia disse que, desde 2015, seu sistema foi usado cerca de 85 mil vezes no mesmo trecho da estrada e nunca registrou um acidente no local. Também lembrou que, segundo pesquisa do governo dos Estados Unidos, seu piloto automático reduz as taxas de colisões em cerca de 40%. Apesar dos esforços para esclarecer o ocorrido, a Tesla registrou baixa de 8,2% na bolsa de valores na última terça. A queda fez as ações fecharem o dia cotadas em US$ 279,18, o menor valor em quase um ano. Com informações: TechCrunch, Folha de S.Paulo, Reuters.