Agora, quase qualquer título será permitido, exceto aqueles que sejam ilegais ou que sejam vistos como “trollagem”, como foi o caso do jogo retirado da plataforma. A Valve, no entanto, não especificou o que seria considerada ação de um troll.
De acordo com a empresa, o objetivo é retomar princípios de criação da Steam e dar mais liberdade a jogadores e desenvolvedores. “Se você é um jogador, não deveríamos escolher o que você pode ou não comprar. Se você é um desenvolvedor, não deveríamos escolher que conteúdo você pode criar. Essas escolhas devem ser suas”, disse a empresa em um comunicado. “Nosso papel deveria ser o de oferecer sistemas e ferramentas para apoiar seus esforços para fazer essas escolhas por si mesmo e te ajudar a fazer isso de uma maneira que você se sinta confortável”, continuou. Atualmente, a Steam conta com curadores responsáveis por verificar o conteúdo de games que desejam entrar no serviço. Esse modelo deverá ser substituído por ferramentas que ofereçam aos usuários mais controle sobre o que é visto na plataforma. “Nós já temos algumas ferramentas, mas elas estão muito escondidas”, disse a Valve. “Vamos permitir que você substitua nossos algoritmos e oculte jogos com tópicos em que você não está interessado”. A empresa destacou que as novas ferramentas também serão úteis para desenvolvedores de jogos “controversos”, que, segundo ela, não deveriam ter problemas apenas porque seus projetos existem. Os mecanismos de controle ainda não tem prazo para ficarem prontos, mas até lá impedirão mudanças significativas na plataforma. Com informações: Valve.