De acordo com alguns usuários do serviço nos Estados Unidos, os reembolsos tiveram início na quarta-feira (9). Valores variados surgiram nos cartões de crédito das pessoas, mas há a possibilidade de indivíduos receberem o dinheiro de volta de outras maneiras. Isso porque, se o cartão usado na aquisição não existe mais, o Google pede para que o consumidor ofereça uma alternativa. Além disso, como a companhia está processando as transações uma a uma, é possível que diferentes números apareçam nas contas até que a totalidade seja reembolsada. Entretanto, para quem pagou mensalmente a opção Pro do Stadia, é bom saber que esse dinheiro não será devolvido. São US$ 9,99 perdidos para cada mês que a pessoa manteve sua assinatura ativa. Tudo está sendo relatado por e-mail para que os clientes fiquem informados de cada transação. A empresa pede para que ninguém entre em contato com o suporte sobre o assunto até o dia 18 de janeiro, pois a assistência da marca não consegue agilizar as etapas. Vale ressaltar que se o usuário comprou hardware como controles, a restituição financeira só é realizada se a aquisição foi feita na Google Store. Compras offline não fazem parte do ressarcimento.
Reembolsos podem significar novos games
Embora o fim da plataforma não seja surpreendente, os reembolsos podem ajudar nas aquisições de outros itens. Como o Google vai devolver todo o valor gasto com jogos, os clientes poderão usar esse dinheiro para garantir games e consoles nos próximos meses. Por exemplo, aquele Nintendo Switch OLED edição Pokémon Scarlet & Violet pode ser uma boa, ou quem sabe, algo mais potente como um Xbox Series X ou PlayStation 5. É claro que outras alternativas como gadgets desde smartphones a tablets também poderão entrar na lista de fim de ano dos órfãos do serviço de jogos em nuvem. É verdade que a companhia é famosa por enterrar suas novidades sem muita cerimônia. Porém, a devolução financeira foi uma decisão acertada.
Faltaram títulos na plataforma
O Stadia é um item que desde o seu lançamento, muitas pessoas torciam o nariz por causa de suas práticas. Oferecer uma assinatura de streaming de jogos é uma boa, mas exigir que os jogadores comprassem cada título separadamente pelo preço cheio não era lá muito interessante. Isso dava a sensação de que o usuário adquiria o game, mas não o tinha de verdade, já que sua reprodução é pela nuvem da gigante de buscas. Outro fator que afastava muitos consumidores era a falta de exclusivos. Nenhuma obra de peso para fazer frente a nomes como God of War ou The Legend of Zelda chegou a ser lançada. Deixando a base instalada interessada apenas na novidade em si, mas sem nenhum grande destaque. Quando alguém entrava na página inicial do serviço, acabava se deparando com uma biblioteca similar a diversas outras alternativas como a Steam e a Epic Games Store. Assim, o único atrativo era a jogatina em nuvem, mas isso exigia uma internet bastante competente para garantir uma brincadeira tranquila. Com informações: Android Police.