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Eu testei esta caixa Bluetooth potente e relativamente fácil de transportar por alguns dias, e, nesta, análise, eu digo se vale a pena investir nela. Será que as melhorias adicionadas à Partybox 110 a tornam uma melhor opção sobre sua antecessora? Isso é o que saberemos no decorrer do texto. Confira!
Design e Construção
A Partybox 110 tem design muito semelhante à sua antecessora, a Partybox 100. Contudo, em sua nova versão, a caixa ganhou na certificação IPX4, que garante sua proteção contra respingos d’água. Por isso, ela agora conta com tampas emborrachadas para proteger as entradas de conexões do dispositivo. O formato de torre continua o mesmo, com a caixa de som sendo feita basicamente de plástico. A grade frontal que cobre os alto-falantes é de metal, e ela ainda possui pés de borracha, além de quatro faixas emborrachadas nas laterais (duas de cada lado, sendo uma em cima e outra embaixo). Isso permite que o equipamento seja colocado na horizontal, sobre o chão, tanto de um lado quanto do outro. Na parte de cima, temos um suporte para smartphones e tablets, e os botões de controle de iluminação, do volume, tocar/pausar/ avançar faixas, Bass Boost, power e Bluetooth. Atrás, temos um duto de ar, os painéis de conexões e duas alças para transporte: uma junto ao topo da caixa, e outra junto à sua base. Essas alças são ótimas porque facilitam para o usuário agarrar a caixa de som para colocá-la no carro ou até subir escadas com ela. A Partybox 110 pesa aproximadamente 11 kg e é equipada com dois woofer de 5,25 polegadas e dois tweeters de 2,75 polegadas.
Qualidade de som
Não há nada mais importante em um equipamento de som do que a qualidade áudio, não é verdade? Pois bem, a Partybox 110 mantém a tradição da JBL de oferecer dispositivos com qualidade acima da média. Como citei anteriormente, ela é uma caixa Bluetooth potente: são 160 W RMS, exatamente como em sua antecessora. A diferença é que a Partybox 110 traz aprimoramentos nos alto-falantes, para deixar o áudio ainda mais encorpado. Isso significa que a nova versão da caixa de som alcança melhor desempenho nas frequências mais baixas. O interessante é que, na equalização padrão, nenhuma faixa de frequência se sobrepõe à outra. Para mim, ela soa bem legal, seja com o volume baixo, médio ou no máximo. O recurso Bass Boost pode ajudar em alguns tipos de gêneros musicais ou faixas separadas. Além disso, o aplicativo JBL Partybox conta com um equalizador, pelo qual você pode fazer ajustes mais precisos no áudio. É notável como as frequências ficam ressaltadas quando colocamos os níveis no topo. Isso demonstra que os alto-falantes da caixa não trabalham no limite em sua configuração padrão.
Bateria e conectividade
Em questão de autonomia de bateria, eu acho que a JBL fez um bom trabalho na Partybox 110. Ela tem a mesma autonomia informada pela marca para sua antecessora, ou seja, 12 horas de reprodução. Durante meus testes, tocando vários tipos de músicas com o volume em 50% e com todos os LEDs da caixa ligados, ela passou de 6 horas de reprodução contínua. Vale lembrar que em 50% do volume a caixa de som não atinge a metade da potência sonora suportada. Sendo assim, é fácil imaginar que ela pode sim chegar às 12 horas indicadas pela JBL, porém, operando com menos da potência total. Eu acho esse método para medir o desempenho da bateria de uma caixa de som bastante impreciso, e que, de certa forma, lesa o consumidor. O ideal seria o fabricante informar o tempo total que o equipamento consegue reproduzir músicas com o volume no máximo. Essa seria uma informação muito mais precisa para o usuário. Enquanto que a Partybox 100 usa o Bluetooth 4.2, a Partybox 110 já usa o Bluetooth 5.1. Fora isso, a caixa tem dois conectores auxiliares (entrada e saída), uma entrada para microfone, uma entrada para instrumento musical e um botão para o emparelhamento sem fio com outra Partybox 110. Dessa forma, você poderá utilizar duas caixas tocando o mesmo som em estéreo. Essa conexão também pode ser feita via cabo, usando os conectores auxiliares. A Partybox 110 aceita pendrives com arquivos MP3, mas não conta com controles para avançar ou selecionar faixas específicas. Por esse motivo, o recurso se torna praticamente inútil. Já a fonte da caixa é interna. Para carregar sua bateria, basta conectar o cabo de energia (fornecido) e plugá-lo na tomada.
Concorrentes diretos
Considerando a proposta da Partybox 110, a melhor concorrente para ela é justamente sua antecessora, a Partybox 100. Ambas as caixas possuem a mesma potência e capacidade de serem usadas para animar pequenas festas, inclusive, com som ao vivo. A Partybox 100 também tem entrada para microfone e instrumentos musicais, além de bateria interna para manter a música tocando caso a energia acabe. Sua principal vantagem sobre a versão mais atual é seu valor, que é mais em conta. Contudo, precisamos lembrar que ela não tem proteção contra respingos d’água.
Vale a pena comprar a Partybox 110?
A JBL Partybox 110 é uma caixa Bluetooth com potência sonora suficiente para preencher uma casa, considerando o uso doméstico. Dificilmente você conseguirá usá-la com o volume no máximo, ainda mais se morar em apartamento. Por isso, ela é ideal para animar pequenas festas ou encontros com amigos e/ou familiares. Ela tem alta qualidade sonora, sendo que todas as frequências são emitidas com excelente performance. E o usuário ainda pode ajustar o som de acordo com seu gosto pessoal, já que o aplicativo JBL Partybox conta com um equalizador. Outro ponto positivo é que ela é à prova d’água, podendo receber uma leve pancada de chuva sem maiores problemas. Se você quiser uma caixa Bluetooth tão potente quanto a Partybox 110, a Partybox 100 pode ser uma boa opção. Você precisará abrir mão da proteção contra respingos d’água e da extensão extra dos graves presentes no modelo mais novo. No entanto, ela também tem entrada para microfone e instrumentos musicais, LEDs luminosos e pode ser facilmente transportada.