Para entrar na deep web, é preciso instalar uma ferramenta especial chamada Tor. Ela está recebendo algumas atualizações para garantir o anonimato de seus usuários.
Basicamente, a rede Tor redireciona seu tráfego através de diversos computadores, para que o outro lado da conexão não consiga identificar você. Tor é sigla para “The Onion Router”; ele é comparado a uma cebola (onion) porque cria uma série de camadas para esconder sua identidade do resto do mundo. No entanto, o protocolo onion tem algumas brechas de segurança que a próxima geração — chamada de v3 — pretende resolver. O sistema de diretório, que ajuda a redirecionar seu tráfego, foi reprojetado para evitar ataques hacker e vazamentos de informações. A criptografia também foi aprimorada.
Os responsáveis pelo Tor também planejam adicionar outros recursos no futuro, como estatísticas de acesso, melhores algoritmos de proteção, roteamento de latência mista, e até mesmo suporte a blockchain. Isso deve demorar um pouco, no entanto. Na verdade, o sistema antigo continuará sendo a opção padrão “enquanto os usuários migram para a próxima geração, e resolvemos bugs e preparamos os recursos”, explica George Kadianakis, da equipe Tor. Você pode testar essa nova geração baixando o Tor Browser em alpha. Quase 3 milhões de pessoas usam a deep web, seja para divulgar informações privadas através do SecureDrop; driblar a censura em determinados países; realizar transações envolvendo blockchain e criptomoedas… e também praticar atividades ilícitas. Com informações: Tor, Engadget.