Painel que analisa passageiros do Metrô de São Paulo é alvo de ação civilMP investiga empresas que vendem reconhecimento facial no Brasil
Este será o sétimo teste feito pela polícia da capital britânica, que já colocou suas câmeras para funcionar em grandes eventos de 2016 e 2017, como o Carnaval de Notting Hill (que não tem piadas com a Mangueira entrando) e o Remembrance Day, realizado em 11 de novembro, um dia que marca o fim da Primeira Guerra Mundial, como informa o The Verge. Desta vez, as câmeras entram em ação no Soho, Piccadilly Circus e Leicester Square, áreas populares para se fazer compras no centro de Londres. Infelizmente, a tecnologia britânica ainda é bem ruim: de acordo com os dados da própria Polícia Metropolitana (Met), 98% dos “criminosos” detectados por reconhecimento facial são apenas falsos positivos. Isso gerou a campanha FaceOff, que pede a interrupção dos testes com a tecnologia devido às “evidências de que o reconhecimento facial automatizado representa uma ameaça à privacidade, liberdade de expressão e direito de associação”. Segundo os organizadores, a polícia não tem base legal para testar a tecnologia, que traz o risco de discriminar pessoas por raça e gênero, especialmente negros e mulheres. O Met diz que a tecnologia está sendo desenvolvida para combater a violência no centro de Londres e será testada dez vezes nos próximos meses. “Qualquer um que se recusar a ser escaneado durante os testes não será visto como suspeito pelos policiais. […] Se a tecnologia gerar um alerta, os policiais em solo poderão analisá-lo e outras verificações serão feitas para confirmar a identidade do indivíduo”, diz a polícia britânica. Os resultados obtidos até agora pela tecnologia do Reino Unido não são tão promissores quanto a da China — que possui um exército de 170 milhões de câmeras de circuito fechado e pode localizar uma pessoa em questão de minutos. Lá, os policiais também possuem óculos de sol com câmeras integradas para fazer reconhecimento facial.