Microsoft ganha mais dinheiro com nuvem do que WindowsMicrosoft Teams chega a 13 milhões de usuários e ultrapassa Slack
O funcionário, que trabalhou na Microsoft entre 2016 e 2018, responde à acusação de fraude postal em Renton, no estado americano de Washington. Ele fazia parte da Universal Store Team, uma equipe que administra a operação de vendas da empresa em canais digitais e físicos.
De acordo com a promotoria, o ex-funcionário aproveitou que o perfil usado em testes não passava pelo sistema de segurança e fez diversas compras sem pagar. Para isso, ele utilizou cartão de crédito e e-mail que estavam incluídos nas contas fictícias. O sistema da Microsoft até impedia que as contas comprassem produtos físicos, mas tinha uma brecha que permitia a aquisição de gift cards. O ex-funcionário adquiriu uma série de códigos válidos que permitiam, então, comprar produtos físicos e digitais. Ele chegou a comprar alguns itens para si, mas revendeu boa parte dos códigos com desconto no valor de face. Enquanto ocorria, a prática foi tão bem-sucedida que o engenheiro de software chegou a fazer algumas aquisições. Apesar de ter salário anual de US$ 116 mil, ele comprou um carro da Tesla no valor de US$ 162 mil e uma casa em Renton por US$ 1,6 milhão. A revenda dos códigos só foi interrompida em fevereiro de 2018, quando foi identificada pela equipe de investigação de fraudes da Microsoft. A empresa notou um aumento no uso de gift cards para adquirir assinaturas de jogos do Xbox. Para chegar ao nome do ex-funcionário, contou até com a ajuda do Serviço Secreto e da Receita Federal dos Estados Unidos. Ele tentou esconder as transações e a identidade com contas falsas, mas os investigadores o associaram ao crime devido a um identificador de dispositivo da loja online da Microsoft. Caso seja condenado, o engenheiro de software poderá enfrentar até 20 anos de prisão e multa de US$ 250 mil.