Como comprar um monitor? [Guia & Dicas]Review MacBook Pro (Apple M1 Max): um notch e muito poder
A ideia partiu de alguns relatos espalhados na internet. A começar pelo The Verge, na semana passada, Umar Shakir compartilhou a sua experiência de ter o que ele chama de “slabtop”. Ou seja, um laptop “decaptado”, transformado em uma placa, pois não tem a tela integrada que todos conhecem. No artigo, Shakir contou que retirou a tela do seu MacBook Air. O processo transformou o seu computador em uma espécie de desktop portátil, e ainda com alguns benefícios dos notebooks: o teclado e touchpad embutidos. De sobra, o PC ainda manteve a sua portabilidade, pois pode ser usado em qualquer lugar, desde que tenha uma TV por perto. Mas este não é o único caso. No começo do mês, imagens originalmente publicadas por Duan Rui na rede social chinesa Weibo foram compartilhadas no Twitter. E o que elas mostram? Um MacBook Pro com Touch Bar sem tela. “Mais e mais pessoas estão comprando um MacBook Pro sem tela para usar como um Mac Mini”, diz o tweet. “Não só possui trackpad e teclado, mas também possui alto-falantes melhores, e o preço principal é particularmente acessível.”
MacBook Pro sem tela é uma “alternativa” ao desktop
A inspiração da ideia parte de diversos lugares. No The Verge, Shakir conta que decidiu cortar a cabeça do seu MacBook Air depois de ver uma patente de um desktop da Apple com teclado embutido. O tweet com a publicação de Duan Rui, como se pode notar na citação acima, também fala em preço “particularmente acessível”. De fato, esta pode ser uma opção mais econômica em alguns casos. O modelo menos caro do Mac Studio com Apple M1 Max, 32 GB de RAM e 512 GB de SSD, por exemplo, custará R$ 22.999 no Brasil. E se você tiver um MacBook Pro até mesmo com Intel e ficha técnica mais encorpada, já dá para ter um desktop mais potente. A alternativa também é útil para quando a tela do computador quebra. Caso tenha um notebook encostado no seu armário devido a um problema no cabo flat, painel quebrado ou qualquer outro tipo de falha no display, basta removê-lo. Em seguida, é só conectar o computador em um monitor externo e aproveitar. A medida também pode ser adequada para garantir uma estética meio retrô. Confesso que, ao ver as fotos, me recordei logo de alguns modelos de MSX que tinham o teclado embutido. Outra lembrança girou em torno do Apple II, o segundo computador da Apple, lançado na década de 1970 após o pioneiro Apple I.
Mas nem tudo são flores…
“Decapitar” o Mac me lembra um dos maiores desafios de Hércules: a Hidra de Lerna. Afinal, trata-se de um procedimento para lá de complicado, que envolve desde o acesso à ferramentas adequadas (e difíceis de serem encontradas) até a abertura do computador para remover a tela integrada – tudo isso por sua conta e risco. Ou seja, a ideia pode trazer alguns problemas ao computador, se for executada da forma errada. O usuário também perde alguns recursos do computador. Além de não poder usá-lo quando não há um monitor ou TV por perto, o processo também dá fim à webcam integrada e o acesso ao modo de recuperação. O The Verge ainda alertou que alguns modelos antigos do MacBook Pro podem ficar sem acesso ao Wi-Fi, dado que as antenas eram posicionadas na dobradiça do notebook. E você, o que achou da ideia? Compartilhe as suas impressões com a gente lá na Comunidade do Tecnoblog! Com informações: Creative Bloq e Cult of Mac