Quase todas as divisões da LG se deram bem no começo de 2018. No total, a empresa viu suas vendas subirem 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 14,1 bilhões. O resultado foi bastante influenciado pelo crescimento das divisões de eletrodomésticos (lucro de US$ 515,51 milhões) e de entretenimento doméstico (lucro de US$ 538,07 milhões).
No caso dos eletrodomésticos, a LG conseguiu vender mais máquinas de lavar, secadoras, ares-condicionados e purificadores de ar: o faturamento subiu 9,3% na Europa, Ásia e América Latina. E a empresa também se deu bem no mercado de TVs premium (OLED e Super UHD), gerando um aumento de 76,5% no lucro. No segundo trimestre, essa divisão deve se beneficiar dos “próximos eventos esportivos globais”. Mas vamos para o patinho feio: a LG Mobile Communications Company registrou prejuízo operacional de US$ 126,85 milhões. Aos investidores, a empresa diz que “as vendas caíram em relação ao mesmo trimestre do ano passado devido a uma revisão da estratégia de lançamento de smartphones. Apesar dos aumentos dos preços dos componentes, a empresa diminuiu seu déficit operacional ao continuar melhorando sua estrutura de negócios”.
A boa notícia é que as perdas vêm diminuindo: a sangria foi de US$ 192,3 milhões no quarto trimestre de 2017 e US$ 331 milhões no terceiro. Segundo a LG, os resultados devem melhorar “com o lançamento do smartphone flagship G7 ThinQ”. A empresa já anunciou que ele terá display LCD de 6,1 polegadas (3120×1440 pixels) com alto brilho e um buraco na parte superior para abrigar a câmera frontal. Será? Além de apresentar bons resultados (com exceção das divisões de smartphones e componentes automotivos), a LG anunciou que comprou a empresa australiana ZKW, que produz sistemas elétricos e de iluminação automotiva para Audi, BMW, Daimler, Porsche e outras montadoras. O objetivo da LG é focar no desenvolvimento de tecnologias para carros autônomos. A aquisição custou US$ 1,3 bilhão, a maior em 60 anos de história da LG.