Lançada em 2017, a ACE é um grupo criado para combater a pirataria digital. Para isso, a coalizão utiliza a experiência e os recursos de dezenas de empresas – além da expertise de uma rede de especialistas, que operam em parceria com os governos locais e organizações internacionais – para conter essa ameaça. Criada, inicialmente, por 30 dos maiores conglomerados de mídia e entretenimento do planeta, o grupo tem em seu quadro companhias ligadas ao cinema, à TV e aos streamings. Entre elas, estão nomes como Netflix, The Walt Disney Company, Warner Bros. Discovery, HBO, Hulu, Lionsgate, Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), NBCUniversal, Paramount Pictures e Sony Pictures Entertainment. Agora, com a adição de novas empresas que vêm da América Latina, Europa, Oriente Médio e Ásia, o grupo aumenta seu impacto global, que já havia ganhado reforços ao longo do ano, com membros focados na pirataria esportiva ao vivo. “Para ser claro, estamos apenas começando. Tanto a curto quanto a longo prazo, a ACE continuará a expandir nosso alcance e impacto global à medida que perseguimos e encerramos empresas ilegais de pirataria”, contou Jan van Voorn, vice-presidente executivo e chefe de proteção de conteúdo global da MPA e chefe da ACE, em comunicado oficial.
América Latina ganha membros importantes na ACE
Na lista de novas adições, o destaque fica por conta das empresas latinas, que mostram uma importante preocupação com o tema neste mercado. Apesar da gigante Televisa já fazer parte da ACE, vale lembrar que para além dos estúdios e streamings hollywoodianos, o mercado de mídia latino é uma potência mundial. Veja abaixo as novas empresas que agora também fazem parte do quadro da ACE:
Ampro, empresa de mídia da América Latina;Caracol TV, empresa colombiana que produz e transmite conteúdo multiplataforma;Chilevisión, rede chilena de televisão aberta;Estudios TeleMexico, produtora de mídia de propriedade majoritária da Paramount Global (sede no México);France Televisions, emissora de televisão pública nacional francesa;GMA Network, empresa de radiodifusão líder nas Filipinas;Ole Distribution, divisão de distribuição de TV da Ole Communications na América Latina;OSN, empresa de conteúdo de entretenimento que atende o Oriente Médio e Norte da África (sede em Dubai);.RTL Deutschland, empresa líder em entretenimento cross-media da Alemanha;TeleColombia, empresa de produção de mídia de propriedade majoritária da Paramount Global (sede na Colômbia);Total Media, empresa de distribuição de mídia na América Latina.
Pirataria é desafio global
De acordo com o comunicado, além de aumentar a abrangência do grupo, a expansão da ACE ajuda a criar novas parcerias com autoridades locais, inclusive as policiais. “Cada novo membro viu em primeira mão a ameaça que a pirataria representa para seus negócios e reconheceu que ingressar na ACE é a maneira mais eficaz de combater essa ameaça. A cada novo membro, a ACE fica mais forte e mais bem equipada para proteger a economia criativa”, explica Charles Rivkin, presidente e diretor executivo da Motion Picture Association e presidente da ACE. Segundo a própria coalizão, ao longo dos últimos anos eles foram bem-sucedidos contra serviços de streaming ilegais, fontes de conteúdo não autorizados e seus operadores. Vale lembrar que a pirataria de conteúdo é um problema global e que streamings esportivos ilegais são uma das bolas da vez nesse mercado criminoso. Com informações: ACE e Torrent Freak