10 segredos e easter eggs do Google MapsComo criar rotas no Google Maps [PC e celular]
Após consultar especialistas e autoridades federais, o Google removeu a camada de trânsito em tempo real dos mapas, assim como a ferramenta de ver movimentações de pessoas em lojas e restaurantes, por exemplo. À Reuters, a empresa declarou ter feito a mudança no aplicativo “para garantir a segurança de comunidades locais no país”. O Tecnoblog testou o Google Maps na manhã desta segunda-feira (28) e comprovou a ausência de informações de trânsito em tempo real na capital ucraniana Kiev e em todas as outras regiões do país. Os únicos indicadores visíveis são de interdições nas estradas que levam às fronteiras de Kiev. Desde o início do conflito, na última quinta-feira (24), mais de 400 mil civis ucranianos já deixaram o país em busca de abrigo nas nações vizinhas, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). O Google informa, na seção de suporte do site do Google Maps, que o aplicativo mostra alertas de emergência — Alertas SOS — para “tornar as informações de emergência mais acessíveis durante uma crise natural ou causada pelo homem”. Entretanto, ao visualizar o mapa da Ucrânia, não encontramos nenhum sinal de perigo. Além disso, a empresa diz exibir abrigos antibomba no mapa. Ao buscar por “abrigo antibomba na ucrânia”, o único resultado que aparece é o Mosteiro de Kiev-Petchersk. Não sabemos, porém, se há realmente um lugar apropriado para se proteger dentro do mosteiro. Por enquanto, civis têm se reunido em estações de metrô para evitarem bombas e disparos de armas de fogo. Em comunicado enviado à Reuters, o Google garantiu que motoristas ainda podem acessar informações de trânsito em tempo real por meio do recurso de navegação passo a passo nos celulares.
Professor usou Google Maps para “prever” conflito
Antes do conflito entre a Rússia e a Ucrânia começar, o professor estadunidense Jeffrey Lewis, do Instituto de Estudos Internacionais de Middlebury, na Califórnia, afirmou em seu Twitter ter notado movimentações estranhas na Rússia pelo Google Maps. Em 23 de fevereiro, o pesquisador tweetou: Com informações: The Washington Post, Reuters. Para esclarecer um equívoco: os dados de tráfego provavelmente NÃO são de soldados carregando smartphones. Em vez disso, os civis provavelmente estão ficando presos em bloqueios de estradas, e o @googlemaps está gravando isso”.