5 fatos que marcaram o Google em 2018: multa pesada, aniversário de 20 anos, China e maisGoogle cede domínio duck.com ao DuckDuckGo
Mobile-first não é um conceito recente. Fala-se sobre o assunto pelo menos desde 2010, quando ficou claro, com a ascensão de plataformas como iOS e Android, que o futuro da web seria moldado em torno dos dispositivos móveis. Basicamente, o que o mobile-first defende é a ideia de que páginas e serviços web em geral devem ser pensados desde o início para funcionar em dispositivos móveis. A lógica que vigorava até um passado recente — e que, na verdade, ainda está presente — é a de desenvolver projetos web voltados ao desktop e depois adaptá-los a smartphones e afins. Não faz mais sentido que seja assim porque o número de pessoas que faz buscas na web com celulares e tablets supera há algum tempo as pesquisas realizadas no desktop. Além disso, simplesmente oferecer versões alternativas de páginas para dispositivos móveis pode não bastar: é preciso otimizá-las para que não haja problemas estruturais ou de desempenho. Em 2016, o Google começou a priorizar o mobile-first nas pesquisas. Daí a importância de tratar o assunto com seriedade. Isso não quer dizer que páginas direcionadas a desktops estão sendo banidas. Elas continuam sendo indexadas, no entanto, páginas concorrentes preparadas para mobile terão mais chances de aparecer antes nas buscas via dispositivos móveis. Via de regra, sites com layout responsivo (quando a página se adapta adequadamente ao tamanho da tela) já são tratados pelo Google com prioridade. Mas nem sempre isso é suficiente: a companhia alerta que, em muitos casos, a versão móvel não conta com dados estruturais, como o atributo alt para descrever imagens. Em outros, informações importantes do conteúdo acabam não sendo disponibilizadas quando o acesso é feito a partir de um dispositivo móvel, aparecendo apenas na versão para desktops. É por isso que o Google tem um rastreador específico para dispositivos móveis: ele faz o rastreamento “enxergando” como um usuário que utiliza smartphone e, assim, indexa as páginas que são adequadamente exibidas nas telas pequenas — o rastreador para desktops pode acabar desconsiderando elementos importantes para pesquisas móveis. Para administradores de sites, um jeito rápido de saber como as suas páginas estão sendo indexadas é entrando no Google Search Console. Conforme mostra a imagem mais acima, o serviço indica se determinada página foi indexada com o rastreador para mobile. Se aparecer “Googlet para smartphones”, está tudo indo bem.