Como se proteger de redirects (e falso aviso de vírus) no Chrome
Como explica a CNET, o isolamento de sites é uma grande mudança para o Chrome. Isso afeta o renderizador, uma parte central do navegador, que transforma o código do site em pixels na tela do celular ou computador.
Desde 2008, quando foi lançado, o Chrome separa as abas em processos distintos. Isso aumenta o consumo de RAM, mas também significa que um site malicioso terá dificuldade em interferir em outras abas — ele precisa quebrar a sandbox antes. Isso se tornou ainda mais restrito com o Chrome 67, lançado em maio. Além do site que você abriu, cada aba contém seu próprio renderizador para exibir o conteúdo na tela. Esse isolamento serve para proteger melhor o usuário, impedindo que sites roubem dados confidenciais.
Infelizmente, isso significa que o Chrome precisa de ainda mais memória. O aumento é de 10% a 13% para usuários com muitas abas abertas, segundo o Google. Isso já está valendo para desktops; no futuro, a versão para Android também será contemplada. O isolamento de sites é uma técnica que vem sendo desenvolvida há dez anos. Este é o tema do Ph.D. de Charlie Reis, engenheiro de software que faz parte da equipe do Chrome. O Google passou a trabalhar nisso há cerca de seis anos. O projeto ganhou relevância após a descoberta da falha Spectre. Ela permite que um aplicativo vaze informações confidenciais para outro, quebrando mecanismos de segurança como o sandbox do Chrome. Desde então, a AMD liberou atualizações para seus processadores, e a Microsoft passou a distribuir correções da Intel para o Spectre. A Intel reprojetou os processadores Xeon e Core da 8ª geração para eliminar essa falha, além do Meltdown. Com informações: Google, CNET.