Trata-se do Monet, com 10.556 km de extensão e capacidade de até 64 Tb/s (terabits por segundo). Ele é formado por seis pares de fibra óptica, e teve custo estimado de US$ 400 milhões. Este cabo submarino conecta Boca Ratón, na Flórida (EUA), às cidades de Fortaleza (CE) e Santos (SP). Ele é gerido por um consórcio que inclui o Google, a Angola Cables e as operadoras Algar Telecom e Antel (Uruguai).
“Uma infraestrutura de rede robusta é essencial para deslanchar o potencial da internet na América Latina, gerando oportunidades de desenvolvimento econômico, social e cultural”, diz Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, em comunicado. Cabos submarinos se tornam cada vez mais necessários à medida que o Google avança em computação na nuvem. Em janeiro, um executivo da empresa disse ao Wall Street Journal que “preferiria não ter que estar no ramo de construção de cabos”, mas era a única forma de avançar em cloud computing na Austrália e América do Sul. Os outros dois cabos submarinos do Google no Brasil devem ser ativados ainda este ano. O Tannat tem 2 mil km de extensão e complementa o Monet, ligando Praia Grande (SP) a Maldonado (Uruguai). Sua capacidade é estimada em 90 Tb/s. Por sua vez, o Júnior vai ligar a cidade do Rio de Janeiro à Praia Grande. Ele servirá para transmitir apenas dados do Google, atingindo velocidades de até 13 Tb/s.