Livraria Cultura compra Estante Virtual
Segundo o Valor, a Fnac fechou as lojas Morumbi (São Paulo), Pinheiros (São Paulo), Paulista (São Paulo), Parque Dom Pedro (Campinas), Park Shopping (Brasília), Barigui (Curitiba), BH Shopping (Belo Horizonte), Barra Shopping (Porto Alegre), Ribeirão Shopping (Ribeirão Preto) e Barra Shopping (Rio de Janeiro). De fato, ao visitar a página “Nossas Lojas” da Fnac, você encontrará apenas a unidade de Goiânia. Enquanto isso, a Livraria Cultura conta com 17 lojas em Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O que aconteceu? A Cultura está se concentrando nas vendas online da Fnac, focando em produtos eletrônicos de maior valor agregado. (Ela também adquiriu a Estante Virtual, que trabalha com livros usados.) O aluguel caro das lojas também foi levado em conta para fechá-las. A francesa Fnac pagou R$ 130 milhões para a família Herz, da Cultura, assumir suas operações no Brasil após anos de prejuízos. Ela desembarcou no país em 1998 planejando uma grande expansão em sua primeira investida fora da França, o que nunca aconteceu.
Crise no mercado editorial afeta Livraria Cultura e Saraiva
A Cultura também não anda bem das pernas, afetada pela crise no mercado editorial. Ela e a Saraiva não podem mais vender e-books da Bookwire, principal distribuidora no Brasil, porque não pagam pelo catálogo desde janeiro. A Mythos, editora especializada em histórias em quadrinhos, também suspendeu o fornecimento para as duas varejistas. O faturamento das editoras brasileiras despencou 22% entre 2014 e 2017, afetado pela crise econômica. A Saraiva domina 30% das vendas de livros no país, contra os 16% da Cultura/Fnac. Mesmo com grande participação de mercado, elas vêm suspendendo pagamentos e renegociando prazos junto aos fornecedores. Comunicado da Fnac Paulista sobre fechamento da loja:
Fachada não tem mais a marca da Fnac: