Presumivelmente, a maior parte dessas páginas são antigas ou simplesmente foram abandonadas, apesar de ainda estarem online. Outras ainda disponibilizam pequenos jogos e animações em Flash para fins educativos, por exemplo.
Mas a migração para padrões como HTML5, CSS3 e JavaScript vem acontecendo em ritmo forte. Em 2011, 28,5% dos sites rodavam Flash. Em 2015, o formato estava presente em 12,1% deles. Agora, a proporção é de 4,9%, como já dito. Ao mesmo tempo, a adoção do JavaScript aumentou: de 88,4% em 2011 para 95,1% atualmente. Os números do levantamento são compatíveis com a percepção de queda do Google. Em uma conferência sobre segurança realizada em fevereiro, a companhia revelou que a porcentagem de usuários do Chrome que acessavam pelo menos uma página com Flash por dia caiu de 80% em 2014 para 8% no início de 2018. Nesse ritmo, o número de aplicações baseadas em Flash deverá ser bem baixo daqui a dois anos, indicando que a Adobe não deve estender o suporte ao plugin para além de 2020. Não vai fazer falta. Com informações: Bleeping Computer.