Twitter mata 143 mil apps que publicavam spam e violavam privacidade
O comunicado do Facebook diz que as páginas removidas “faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”. Embora o Facebook não divulgue a lista de contas desativadas, a agência de notícias Reuters informa que a rede, com mais de 500 mil seguidores, “era administrada por membros importantes do MBL”. Entre as páginas removidas estão nomes como Jornalivre e O Diário Nacional, que serviam para espalhar mensagens do MBL como se tivessem sido publicadas por veículos de mídia independentes. No próprio Facebook, o MBL confirmou que coordenadores do movimento “tiveram suas contas arbitrariamente retiradas do ar”. Diz ainda que pretende recuperar as páginas derrubadas e que a rede social “tem sido alvo de atenção internacional, por conta do viés político e ideológico da empresa, manifestado ao perseguir, coibir, manipular dados e inventar alegações exdrúxulas contra grupos, instituições e líderes de direita ao redor do mundo”. O Facebook diz que as páginas e perfis removidos violavam suas políticas de autenticidade. Na terça-feira (24), a empresa havia anunciado medidas para combater fake news a tempo das eleições no Brasil, como a divulgação de informações sobre financiou um post patrocinado; uma exigência de autorização especial para fazer propaganda eleitoral; e a remoção de contas mal intencionadas.