Como checar se candidato a cargo político é ficha limpa
Hoje, quando um link é postado em uma página do Facebook, o usuário que o faz pode substituir os metadados originais — basicamente, título, descrição e imagem — para criar chamadas mais atraentes ou fazer testes. Assim, a página que exibe o conteúdo pode adotar um tom mais sério enquanto, no Facebook, a chamada ganha um tom informal para atrair acessos e gerar engajamento, por exemplo.
O problema, como sempre, é o abuso. A possibilidade de editar a visualização prévia dos links vem sendo muito usada para disseminar informações com tom alarmista e, principalmente, notícias falsas — no Brasil, é relativamente comum esse tipo de conteúdo ser manipulado para parecer vir de veículos tradicionais, como Estadão e G1. De acordo com o Facebook, a restrição será plenamente implementada em 12 de setembro. Até lá, veículos de imprensa, administradores e afins podem fazer ao Facebook uma solicitação de propriedade de suas páginas. As orientações para isso estão disponíveis nesta página de ajuda. As páginas no Facebook que tiverem vínculo aprovado e não abusarem do recurso poderão continuar editando a visualização prévia dos links compartilhados ali. Note que cada solicitação será avaliada individualmente e só será aprovada se todas as condições forem respeitadas. No restante dos casos, o compartilhamento de links continuará sendo permitido, mas as informações de descrição se limitarão àquelas extraídas dos metadados.