O banimento entrou em vigor em abril deste ano, quando a marca da China não poderia mais vender seus produtos, nem mesmo comprar algo de marcas americanas, como utilizar processadores Snapdragon em seus celulares – muito menos usar o Android com os serviços do Google habilitados, como Play Store, YouTube, Google Maps e outros. De acordo com o pronunciamento de Wilbur Ross, secretário de comércio nos Estados Unidos, o departamento continuará vigilante em tudo que a ZTE faz em solo americano. Este passo foi inesperado até mesmo pela atitude de Donald Trump, que ficou preocupado com os empregos que deixariam de existir na China por conta do banimento. Trump então ordenou que a proibição fosse negociada, focando no fim do impasse com a ZTE. O presidente americano ainda afirmou que resolver o problema com a ZTE faria parte de sua negociação com o Xi Jinping, presidente da China. O banimento que impediu a ZTE de negociar nos Estados Unidos aconteceu depois da marca não cumprir com sanções impostas ao Irã e Coréia do Norte. Depois de uma série de atitudes que desagradaram o governo americano, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos chegou a sugerir que este banimento poderia chegar até 10 anos de duração. No fim de maio deste ano, depois de pagar multa e mudar alguns cargos de liderança na empresa, os Estados Unidos começaram a aliviar o tom de ameaça e remover parte da proibição. Hoje, a ZTE já pode voltar a trabalhar sem qualquer restrição nos EUA. Com informações: The Verge.