Exame prevê se diabético tem risco de amputação, mas é pouco pedidoDá para ter diabetes, mas não ser oficialmente diagnosticado?

O remédio que atrasa a evolução do diabetes tipo 1 é um tipo de anticorpo monoclonal, produzido pelas farmacêuticas ProventionBio e Sanofi. No mercado, a fórmula, que é administrada por infusão intravenosa, recebe o nome de Tzield (teplizumab-mzwv). “O potencial do medicamento em atrasar o diagnóstico clínico de diabetes tipo 1 pode proporcionar aos pacientes entre meses a anos sem o fardo da doença”, afirma John Sharretts, do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, em comunicado.

Como funciona o Tzield?

“O Tzield pode desativar as células imunes que atacam as produtoras de insulina [a causa da doença], enquanto aumenta a proporção de células que ajudam a moderar a resposta imune [evitando a destruição de mais células produtoras de insulina]”, explica a FDA sobre o mecanismo de atuação do anticorpo monoclonal. Nos ensaios clínicos, a medicação atrasou a progressão para diabetes tipo 1 em pouco mais de dois anos. No entanto, os benefícios do medicamento se prolongaram por mais tempo em alguns pacientes. No momento, ainda não se sabe o porquê. Entre os efeitos colaterais da medicação observados durante os estudos clínicos, a FDA destaca os três mais comuns:

Queda na concentração de alguns tipos de glóbulos brancos;Erupção cutânea;Dor de cabeça.

Quando usar o medicamento aprovado nos EUA para o diabetes?

Por enquanto, a agência de saúde dos EUA somente autorizou o uso do anticorpo monoclonal para pacientes nos estágios iniciais do diabetes tipo 1 em adultos (no máximo no estágio 3) e em crianças a partir dos 8 anos (estágio 2). O estágio do diabetes pode ser confirmado por exames de sangue que medem biomarcadores da condição no organismo, já que, neste momento, os pacientes ainda não apresentam sintomas e sinais da doença. Fonte: FDA