Como aumentar a velocidade de reprodução do vídeo [Netflix e YouTube]Como saber se o seu celular é capaz de exibir Netflix em HD
“Usuários do Linux no desktop agora podem curtir o #BabyYoda assim como todo mundo”, escreve Justin Garrison, engenheiro do Disney+, no Twitter. O Bleeping Computer confirmou que o serviço de streaming está funcionando corretamente no Ubuntu 18.04, rodando filmes e séries como O Mandaloriano (The Mandalorian); e há relatos bem-sucedidos no Arch e Fedora. O problema estava no sistema de DRM chamado Widevine, que possui três níveis de segurança: L1, L2 e L3. Distribuições Linux para desktop e até mesmo alguns dispositivos Android são compatíveis apenas com Widevine L3 (criptografia por software). Enquanto isso, o Disney+ exigia o Widevine L1. Daqui em diante, o Disney+ requer apenas o Widevine L3. Ou seja, o DRM ainda precisa estar ativado no navegador, seja no Firefox ou Google Chrome — você pode ajustar isso nas configurações.
Disney+ não funcionava no Linux há meses
O problema foi descoberto em setembro, quando o Disney+ realizou um teste gratuito na Holanda. O desenvolvedor Hans de Goede tentou usar o serviço abrindo o Firefox no Fedora e recebeu a mensagem “Error Code 83”; o mesmo ocorreu no Chrome. Então, ele enviou um e-mail para a Disney explicando a situação, e a empresa prometeu que o departamento de TI estava “trabalhando duro para resolver isso”. No entanto, ela só liberou acesso para as distribuições Linux em dezembro. Vale lembrar que a Netflix restringia seu funcionamento em distribuições Linux até 2014. O serviço só foi liberado depois que o Chrome adotou um módulo de DRM para vídeos em HTML5 usando a especificação EME (Encrypted Media Extensions). Desde então, outros navegadores — como o Firefox — fizeram o mesmo. O Disney+ está disponível nos EUA, Canadá e Holanda, com lançamento previsto para novembro de 2020 no Brasil. Com informações: OMG Ubuntu.