Vacinas evitaram quase 20 milhões de mortes por covid no mundo em um anoVacina bivalente da covid-19 deve chegar este mês ao Brasil, afirma Saúde
Os autores do estudo destacam a possibilidade de um efeito nocebo, ou seja, efeitos colaterais causados por fatores psicológicos, e não por um componente ativo do tratamento. A pesquisa analisou a situação de 750 adultos. Para fazer a comparação, os pesquisadores analisaram a hesitação da vacina e os efeitos colaterais em dois momentos diferentes: após a segunda dose de vacinação e seis meses depois da dose de reforço. Os pesquisadores apontam que, em participantes do sexo feminino, esse efeito nocebo foi mais afetado pela experiência anterior. Segundo o artigo, indivíduos com alto risco de hesitação (jovens adultos, mulheres), uma mensagem de saúde pública com foco na noção de que uma parte significativa de seus efeitos colaterais não decorre da vacina pode ser mais benéfica. Transmitir que os efeitos colaterais da vacina contra covid-19 podem ser causados por ansiedade ou uma expectativa negativa anterior pode ser extremamente eficaz. Essas mensagens devem ser combinadas com educação nocebo, transmitindo que esses efeitos colaterais experimentados são fisicamente reais, mas ainda podem não resultar da vacina em si, mas de outros fatores. Os próprios pesquisadores reconhecem que transmitir essa mensagem deve reduzir o efeito nocebo e, por sua vez, diminuir os efeitos colaterais da vacinação. Isso não apenas atenuaria o sofrimento de alguém com efeitos colaterais, mas também levaria a menos apoio para campanhas antivax em geral. Anteriormente, estudos já sugeriram que a desinformação contribui para números baixos de vacinação contra covid-19. Fonte: Science Blog