PlayStation VR 2 chega ao Brasil em fevereiro custando mais que um PS5Review Meta Oculus Quest 2 | Conheça o headset VR mais popular do mercado
Em seu blog oficial, Luckey descreve o “Incidente SAO” como ideia para a criação dos assustadores óculos VR. O acontecimento faz parte da história do universo de Sword Art Online onde milhares de jogadores de VRMMORPG são presos por um cientista em uma competição mortal no ambiente virtual. Quem morrer no jogo também morre na vida real. Segundo o criador, três peças de explosivos posicionadas no alto do dispositivo seriam ligadas a um determinado jogo. Assim que a barra de saúde fosse zerada no mundo virtual, as cargas detonariam e o jogador seria morto no mundo real. Mas o headset não passa de um mockup, um dispositivo criado para imaginar a versão final. Na publicação, Luckey afirma múltiplas vezes o quão acha natural a fusão entre ambos os mundos. “Gráficos aprimorados podem fazer um jogo parecer mais real, mas só a ameaça de consequências sérias pode fazer um jogo parecer real para você e todas as outras pessoas. Esta é uma área da mecânica de videogame que nunca foi explorada, apesar da longa história dos esportes do mundo real girando em torno de apostas semelhantes.”
Certas ideias devem ficar na imaginação
O pensamento mórbido é notoriamente preocupante quando falamos na morte de pessoas na vida real. De forma conceitual a ideia já é explorada ao longo de décadas em obras de ficção científica, especialmente no sub-gênero cyberpunk — cuja grande questão está na disparidade entre a alta tecnologia e baixa qualidade de vida. Tais histórias têm como objetivo não apenas entreter os espectadores, mas também conscientizá-los e mostrar que ideias consideradas “divertidas” por algumas pessoas nem sempre devem ser levadas para a realidade. Fonte: Palmer Luckey