Mudanças climáticas podem resultar na sexta extinção em massa no planetaAtividades humanas podem levar o clima da Terra a um completo caos, diz estudo
A análise registrou mais de 32 milhões de mortes cardiovasculares durante esse período. Entre os pacientes com alguma doença cardiovascular, aqueles com insuficiência cardíaca tiveram o maior número de mortes em meio a temperaturas extremas. Com isso, os cientistas levantam alerta para a necessidade de desenvolver estratégias para reduzir esse impacto das temperaturas extremas nas doenças cardiovasculares. No entanto, para entender melhor essa relação e o que pode ser feito, a equipe ainda deve estudar o assunto a fundo, por meio de futuras pesquisas. Os pesquisadores analisaram informações de um consórcio de especialistas que estudam os impactos do clima na saúde e estressores ambientais relacionados às taxas de mortalidade, chamado Multi-Country Multi-City (MCC) Collaborative Research Network. “Uma em cada 100 mortes cardiovasculares pode ser atribuída a dias de temperatura extrema, e os efeitos da temperatura foram mais pronunciados quando se observam as mortes por insuficiência cardíaca", afirmam os autores do estudo. Um dos motivos levantados pelos pesquisadores é a natureza progressiva da insuficiência cardíaca como doença, que pode tornar os pacientes suscetíveis aos efeitos da temperatura. Para a equipe, faz-se necessária a intervenção de organizações profissionais de cardiologia, que devem fornecer orientações sobre a relação entre temperaturas extremas e a saúde cardiovascular. Fonte: Circulation