O que é megapixel [e quanto maior, melhor a câmera]?Review Samsung Galaxy S22 Ultra: um Galaxy Note para os fãs
A expectativa gira em torno de um artigo do ETNews publicado nesta segunda-feira (9). De acordo com informações de bastidores reveladas pelo site sul-coreano, a Samsung está concluindo uma atualização para o sensor Isocell HP1. O componente, vale lembrar, foi anunciado em setembro de 2021 com 200 megapixels.
Galaxy S23 Ultra pode ganhar câmera de 200 MP
A expectativa é de que o componente atualizado seja revelado ao mercado como Samsung Isocell HP3. Mas as apostas não param por aí: a marca sul-coreana está acelerando a produção do componente para levá-lo ao Galaxy S23 Ultra. O celular deve ser anunciado no ano que vem para suceder o Galaxy S22 Ultra. Ainda assim, esta não é uma decisão final. Como estamos em maio, muita água ainda passará por baixo dessa ponte até o começo de 2023. Mas esta não seria uma aposta fora da realidade, pois os sensores de 108 megapixels já aparecem até em celulares intermediários da marca, como o Galaxy M53 5G.
Mas para que tudo isso?!
200 megapixels é muita coisa. Para se ter ideia, a resolução é superior até ao sensor de 24,1 megapixels da Canon T7, a câmera DSLR de entrada da marca japonesa. Portanto, fica aqui uma dúvida: para que tantos megapixels, especialmente se já existem celulares com câmera de 108 megapixels, como o Galaxy S22 Ultra? A resposta está no próprio lançamento do Isocell HP1. Em setembro, a Samsung informou que o sensor possui a tecnologia pixel binning para juntar quatro pixels em um de 1,28 μm e produzir imagens de 50 MP. Outra possibilidade do componente é juntar dezesseis pixels em um de 2,56 μm para fazer fotos de 12,5 MP. Ou seja, apesar de ter 200 megapixels, os celulares não necessariamente vão tirar fotos com toda essa resolução. É o que acontece, também, com modelos de 48 megapixels, por exemplo: esses sensores juntam quatro pixels em um para tirar fotos de 12 megapixels com mais detalhes e menos ruídos. A vantagem mora justamente nessa tecnologia para juntar pixels. Ao contrário das DSLR, os celulares não podem comportar sensores muito grandes. E a solução ajuda a compensar esta dificuldade sem ter que aumentar a dimensão dos smartphones, pois pixels maiores permitem a captar mais luz e garantem mais detalhes. Mas, claro, isto não significa que o celular terá “olhos cristalinos” se tiver esse sensor. Outros fatores, como a lente, precisam ser considerados. O processador de imagens (ISP, em inglês) também ganha peso nessa relação. Com informações: SamMobile e ETNews