Correios exigirão CPF de clientes em compras internacionaisO que é bitcoin? [como comprar e acompanhar a cotação]
Os criminosos usaram uma empresa em Curitiba para fazer vítimas nos estados do Paraná, de São Paulo, de Minas Gerais, da Bahia, do Maranhão e do Amapá. Eles foram presos na Operação Midas, nome que se refere à figura da mitologia grega que tinha o dom de transformar em ouro tudo o que tocava. As vítimas eram atraídas por recomendações de pessoas de confiança para investir em bitcoin por meio da empresa. Uma delas afirmou à Polícia que um dos suspeitos responsável por atrair investidores para o golpe prometera rendimentos de 3% a 4% ao dia. Para participarem do falso investimento, as pessoas deveriam transferir uma quantia para contas bancárias informadas pelos suspeitos. A Polícia afirma que eles utilizaram contas de pessoa física, jurídica e de “laranjas” para viabilizar o golpe. As vítimas desconfiaram da empresa quando foram informadas de que o valor investido não poderia ser retirado antes de seis meses devido a uma suposta fraude de R$ 20 milhões na Argentina. Ao final desse período, as vítimas tentaram resgatar o valor, mas o prazo voltou a ser prorrogado. Com as investigações, a Polícia descobriu que nenhum dos envolvidos tinha autorização para operar no mercado financeiro. Além disso, a empresa movimentou, em quatro meses, R$ 156 milhões, um valor incompatível com sua atividade econômica, voltada a portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet. A Operação Midas resultou no bloqueio de bens no valor de R$ 80 milhões e em 9 prisões temporárias. Os suspeitos serão julgados pelos crimes de estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação de documento particular. Com informações: Polícia Civil.