Por dentro do MacBook Pro com teclado reformulado e chip Apple T2Apple lança novo MacBook Pro no Brasil com preços entre R$ 16.199 e 51.899iMac Pro está à venda no Brasil por até R$ 98 mil
A mudança foi notada pelo Motherboard, que obteve acesso a documento interno enviado para os Centros de Serviço Autorizado Apple (AASP) no final de setembro. Segundo o veículo, o procedimento extra é necessário para todas as máquinas que possuem o chip Apple T2, responsável pelo sensor biométrico Touch ID e pela criptografia dos dados na memória flash em tempo real. No caso do MacBook Pro de 2018, sempre que uma tela, placa lógica, Touch ID, teclado, trackpad ou carcaça for trocada, será necessário rodar uma ferramenta chamada Apple Service Toolkit 2 (AST 2). Nos iMacs Pro, o bloqueio de software entra em ação quando a memória flash ou a placa lógica é substituída. Se o AST 2 não for executado, o Mac fica com “um sistema inoperante e um reparo incompleto”, diz a Apple.
Não há muitos detalhes do funcionamento do AST 2. Um documento da Apple informa que ele faz “verificações rápidas do estado do hardware e do software”, para se certificar de que componentes como tela, memória e o sistema de refrigeração estejam funcionando corretamente. A empresa deixa claro que a ferramenta “está disponível apenas para pessoas trabalhando em centros de serviço autorizados da Apple”, o que acaba restringindo a troca de peças por conta própria. Além disso, o próprio AST 2 tem certos bloqueios: ele exige login e só funciona quando conectado a um servidor específico da Apple na internet, que registra reparos de Macs. Não é a primeira vez que a Apple é acusada de dificultar reparos por terceiros. Em 2016, a empresa soltou uma atualização para o iOS 9.2 que inutilizava completamente iPhones que tiveram o botão Home trocado por assistências técnicas independentes. Mesmo depois de a Apple voltar atrás, o Touch ID não era restaurado; o usuário precisava pagar por um botão novo em um local autorizado.